17 setembro 2007

O Desafio da Qualidadede de Vida

Olá Time UPEM,
Pensando no tema da palestra do dia 20, achei que seria bom publicar textos sobre bem-estar. Esse aqui é do site do Instituto Bem-Estar.
Beijo.

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O Desafio da Qualidade de Vida

Atualmente, muitas são as pessoas que procuram adotar um estilo de vida mais saudável. Vários fatores podem influenciar a qualidade de vida tais como o modo como a pessoa se alimenta, a sua forma física, se fuma ou não, a quantidade de bebidas alcoólicas que ingere, e o nível de estresse com que vive. Podemos dizer que de uma forma geral estes fatores sofreram grandes alterações durante o último século.

Se por um lado a medicina nos trouxe a cura para muitas doenças, por outro lado acentuaram-se outras e surgiram algumas novas. Assim, as doenças cardiovasculares, a obesidade, a diabetes e a AIDS tornaram-se autênticos flagelos. O número de pessoas atingidas, incluindo os jovens, e o número de mortes consequentes, continuam a subir de forma alarmante.

É interessante repararmos que estas doenças normalmente estão relacionadas, de forma direta ou indireta com uma má alimentação, deficiente em: nutrientes, incluindo fibras, vitaminas, minerais e óleos insaturados e, por outro lado, rica em: gorduras saturadas, açúcares de combustão rápida e farinhas brancas.

As doenças cardiovasculares causam mais mortes nos países industrializados do que qualquer outra patologia. São conhecidos vários fatores que contribuem para a sua existência tais como: a hipertensão arterial, o tabagismo, a obesidade, o colesterol elevado, a diabetes e o estresse.

Atualmente sabe-se que uma alimentação equilibrada, é importante quer para a sua prevenção como no seu tratamento. O tabagismo, a ingestão abusiva de bebidas alcoólicas, a falta de exercício físico (devido a uma vida mais sedentária) e o estresse também são fatores que caracterizam um estilo de vida menos saudável e que contribuem para o aparecimento das outras doenças.

O aumento da longevidade reforça a importância da adoção de um estilo de vida saudável desde cedo. Vivemos até mais tarde e queremos fazê-lo com saúde e bem-estar. Antigamente uma pessoa com cinquenta anos era velha, atualmente já não é bem assim. Vejamos, da idade adulta – os vinte anos – até à idade que relacionamos realmente com envelhecimento – os cinquenta anos – decorrem trinta anos. Mas atualmente viver até aos oitenta anos é cada vez mais comum e, dos cinquenta anos até aos oitenta anos, permeiam igualmente 30 anos.

É como se tivéssemos uma segunda fase de idade adulta. Sabe-se que se a pessoa ao chegar aos cinquenta anos dedicar todos os dias alguns minutos ao seu bem-estar físico e psicológico, como algum exercício físico (mesmo que só a caminhada), alguns cuidados alimentares, e um pouco de tempo para si própria (sem estresse), a sua qualidade de vida será exponencialmente melhor. Cerca de 60 por cento dos indivíduos dos países desenvolvidos têm excesso de peso e 22 por cento são obesos. A Organização Mundial de Saúde classificou o problema como epidemia global.

Tomemos os Estados Unidos da América como exemplo do que se passa nos países industrializados, aliás um exemplo bastante paradoxal. Este é o país com a maior capacidade de produção alimentar a nível mundial, maior variedade de produtos alimentares e o maior excesso de produção alimentar. No entanto existe má nutrição generalizada e que se revela através de sinais e sintomas clínicos.

A redução da fibra e o aumento das gorduras saturadas e da proteína animal são propensos para o aumento do colesterol total e dos triglicéridos, que se sabem estar relacionados com as doenças cardiovasculares. Por sua vez houve uma diminuição do consumo de legumes e fruta, ricos em fibra e potássio e verificou-se um aumento no consumo de sal. Mais sal e menos potássio conduzem à hipertensão.

Há que fazer se um trabalho de sensibilização junto da população para a importância de uma alimentação completa a equilibrada, da utilização de vitaminas e minerais e outros suplementos nutritivos como parte integrante de um estilo de vida mais saudável que também deve integrar alguma atividade física, evitar o tabagismo, reduzir o nível de estresse e o consumo de álcool. Este trabalho vem sendo realizado de forma sistemática em alguns países. As populações sensibilizadas e que a ele aderem melhoram a qualidade da sua vida em termos físicos, mentais e emocionais.

Nos E.U.A. existem grupos que começam a chamar à responsabilidade, através de mecanismos legais, certas cadeias de restaurantes que vendem alimentos que se sabem poderem contribuir para as doenças de que já falámos. Outros grupos dizem que compete ao indivíduo saber comer e não exagerar no consumo de certos alimentos menos saudáveis.

Estamos atravessando um período importante no que se refere à sensibilização para a adoção de um estilo de vida mais saudável, o qual passa necessariamente por uma alimentação completa e equilibrada que dê energia, bem-estar e prazer. Se não está satisfeito com a qualidade do seu estilo de vida faça alguma coisa para modificar a situação.

Procure ajuda profissional, pois é mais fácil, e não se esqueça que dizer “não tenho tempo” é exatamente o que o fez chegar à situação, indesejável, em que se encontra. Pode não conseguir alterar tudo de uma vez, mas pode dar o primeiro passo! O seu bem-estar não tem preço! Não se esqueça que o melhor investimento que pode fazer é em si mesmo!

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