28 fevereiro 2009

Nova droga se mostra promissora contra esclerose múltipla

O medicamento fampridine, ainda em fase de teste, melhorou o movimento dos pacientes com esclerose múltipla e parece ter boa tolerância, revela nesta sexta-feira a revista médica The Lancet.

A pesquisa, liderada por Andrew Goodman, da Universidade de Rochester (Nova York), realizou testes clínicos da fase III (última etapa antes do pedido de aprovação para o mercado) em cerca de 300 pacientes com esclerose múltipla, com entre 18 e 70 anos.

Parte do grupo tomou durante 14 semanas a droga fampridine (10 mg duas vezes ao dia) e a outra parte recebeu um placebo.

No grupo tratado com fampridine, 35% dos pacientes passaram a caminhar melhor, contra apenas 8% no grupo que tomou placebo.

A esclerose múltipla, doença neurológica que provoca perda dos movimentos, degrada a bainha de mielina que protege as fibras nervosas, reduzindo a velocidade de condução dos sinais.

Esta doença crônica, que afeta com maior frequência o jovem adulto, atinge cerca de 80 mil pessoas na França e 350 mil na Europa.

O fampridine não age no processo de desmielinação, mas contribui para melhorar o fluxo de sinais nervosos.

O laboratório Acorda Therapeutics, que desenvolve a nova droga, apresentou este mês um pedido de autorização de acesso ao mercado à agência americana de medicamentos (FDA).

Fonte: Último Segundo

06 fevereiro 2009

Novos Medicamentos

Olá Time UPEM,

Coloco aqui um resumo sobre as novas medicações para a e.m. muitas delas ainda estão em estudo, mas já é uma grande esperança. Esse conteúdo foi postado na comunidade EM Brasil por uma portadora que participou de uma palestra

NATALIZUMAB (TYSABRI) - bloqueia a atuação do linfócito (que ataca a bainha de mielina). Mas deixa a pessoa fragilizada para virus e bactérias por isso precisa vigilância constante. Está sendo testado nos casos de surto remissão (depois será estudado para outros tipos de EM). A aplicação é de 28 a 28 dias na veia. Deverá ser muito caro.

ALEMTUZIMAB (CAMPTATH) - Age contra os linfócitos também e facilita o ataque de virus, pois ficamos com a imunidade baixa. Pode baixar muito as plaquetas por isso precisa de vigilância. Está sendo testado na Inglaterra, aqui ainda não. Lá eles não costumam usar os interferons como aqui, pois são muito caros.

RITXIMAB (RITUXAN) – é medicamento usado para neurite ótica com boa efetividade e viram que funciona tbem para EM. Está sendo estudado na clínica Mayo. Tem que se ter cuidado pois pode reativar hepatite B . No geral são 2 doses por ano. É usado em transplantados renais.

FINGOLIMOD – (VIA ORAL) - a efetividade será aproximadamente de 60%. (a efetividade dos interferons é de aproximadamente 33%) – é um imunossupressor funcional. (segura os linfócitos fora da circulação). Pode causar problemas respiratórios e baixar a frequencia cardíaca, por isso a primeira dose deve ser dada em hospital. Está sendo estudado aqui no Brasil em comparação com o interferon. Periodicamente precisa ser feito o exame de função pulmonar. Aplicação: um comprimido por dia.

LAQUINIMOD – (VIA ORAL). Os estudos pelos laboratórios estão ainda muito sigilosos.

Esses foram apenas alguns, pois muita coisa está sendo testada nos laboratórios. Há muita esperança em novos tratamentos, mas deve-se saber que esse medicamentos são caríssimo e não serão de fácil comercialização.

O TMO ainda será o tratamento mais barato e se encontra na fase 3 e já se sabe que: estaciona a doença e diminuem os surtos em 80 %. Quando todas as fases do transplante forem fechadas será feito um paralelo entre TMO e outros tratamentos.
Aguardemos os resultados.