26 abril 2008

Para Refletir...

Sabe aquele momento que a gente pensa
que chegou no limite das próprias forças
e que não vai mais conseguir avançar?
Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!)
e tudo parece um grande vazio...

Esse momento que,
não importa a nossa idade,
pensamos que já é o fim...
e um desânimo enorme toma conta da gente...

Esse momento,
ao contrário do que parece,
é justamente o ponto de partida!!!

Se chegamos a um estado
em que não avançamos mais,
é que devemos provavelmente tomar uma outra direção.

Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação
é sinal de que alguma coisa deve ser feita.

Não espere que os outros construam pra você,
planeje e faça!
Você é responsável pelos próprios sonhos
e pela realização destes.
Nas obras da vida não precisamos
de arquitetos para planejar por nós.

Com um pouco de imaginação
e um muito de boa vontade
podemos reconstruir sozinhos
a casa que vamos morar
e o futuro que nos oferecemos.

É humano se sentir fragilizado às vezes
e mesmo necessário para que tenhamos
consciência que não somos infalíveis,
não somos super-heróis,
mas seria desumano parar por aí.
E injusto. Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.

Recomeçar é a palavra!
Recomeçar cada vez, a cada queda,
a cada fim de uma estrada!
Insistir!...

Se alguém te feriu, cure-se!

Se te derrubaram, levante-se!

Se te odeiam, ame!

Erga-se! Erga a cabeça!

Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés.
É preciso olhar pra frente.

É sempre possível fazer alguma coisa!

Não culpe os outros pelas próprias desilusões,
pelos próprios fracassos.
Se somos nossos próprios donos
para as nossas vitórias,
por que não seríamos para as nossas derrotas?

Onde errou, não erre mais!
Onde caiu, não caia mais!
Se você já passou por determinado caminho,
deve ter aprendido a evitar certas armadilhas.

Então, siga!

Não se esqueça de uma grande promessa
feita na Bíblia:

"Esforça-te e eu te ajudarei."

19 abril 2008

Simulador faz médicos sentirem na pele os sintomas da esclerose múltipla

Projeto de companhia farmacêutica visa criar empatia entre neurologistas e pacientes. Simulação está percorrendo os Estados Unidos e qualquer pessoa pode participar.
Aparelho ajuda pessoas saudáveis a experimentar a esclerose múltipla

Você quer ir para frente, mas sua perna não obedece. Quer levantar uma xícara, mas algo parece que a puxa para baixo. Tenta pagar a conta, mas não consegue enxergar quais as notas que estão nas suas mãos. Seus dedos formigam, sua temperatura sobe, tudo parece fora de controle. Esses são os sintomas da esclerose múltipla (EM), que até agora eram conhecidos em primeira mão apenas pelos portadores da doença. Até agora, porque uma companhia farmacêutica criou um simulador da enfermidade. O objetivo? Fazer médicos e familiares entenderem exatamente o que sofre um paciente com esclerose múltipla durante uma crise.

A experiência é estranha, mas reveladora. Uma coisa é conhecer a listagem de sintomas da esclerose múltipla – outra, bem diferente, é senti-la na pele. “Definitivamente é algo que cria uma empatia, que é essencial na relação entre médicos e pacientes”, afirmou ao G1 o neurologista brasileiro Alessandro Finkelszten, do Hospital das Clínicas de São Paulo, que experimentou o simulador. “É uma experiência bem diferente. Não temos nada parecido com isso, nem mesmo durante a faculdade de medicina”, disse ele.

O projeto, criado e desenvolvimento pela companhia Biogen Idec, está percorrendo os Estados Unidos. Nesta semana, foi levado à Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago. “Acreditamos que é muito importante levar essa experiência para os médicos, para que eles vejam a doença de um jeito novo, entendam como isso afeta o dia-a-dia das pessoas”, disse o diretor da empresa, José Juves.

Família experimenta

A simulação também já foi levada para quatro shoppings centers nos Estados Unidos, onde atraiu a atenção dos americanos. “Pacientes levaram seus familiares, fizeram-nos experimentar. E, na hora que eles saíam, diziam: ‘Nossa, agora sim eu entendo o que você passa’”, conta a gerente da Biogen Idec, Shannon Altimari.

O simulador, na verdade, é um equipamento bastante simples. Consta de uma esteira, como aquelas de academia, luvas especiais, fones de ouvido e uma tela de televisão. A esteira reproduz a dificuldade de movimento dos pacientes de esclerose – de acordo com Finkelszten, um desequilíbrio muito parecido com o da labirintite. As luvas tiram a sensibilidade e causam formigamento na ponta dos dedos. Os fones abafam os ruídos e a tela reproduz a visão de um portador durante uma crise. Além disso, há um aquecedor, que mostra como são os “calores” que os pacientes sofrem.

A Biogen Idec no Brasil pretende trazer o simulador para o país, mas ainda não há previsão de quando e onde isso vai acontecer.

A jornalista Marília Juste viajou a convite da Biogen Idec
Fonte: G1

17 abril 2008

Neuromielite Óptica

Olá pessoal,

Como participa do grupo uma portadora dessa patologia, achei que seria bom publicar algo a respeito.



Neuromielite óptica é da mesma ‘família’ de doenças da esclerose múltipla. Cientistas fizeram levantamento sobre as características dos pacientes brasileiros.
Tudo começa com uma dor ao mexer os olhos. Alguns dias depois, ela passa, mas a pessoa percebe que está enxergando um pouco pior do que antes. Algum tempo mais tarde, dores no pescoço e nos membros, e dificuldade para se movimentar. Sem tratamento, pode vir a cegueira e a paralisia. É a neuromielite óptica, uma doença rara, sem cura, mas com tratamento, desde que diagnosticada a tempo. Um grupo de brasileiros fez um estudo das características das pessoas com o problema no país e descobriram que ela atinge mais mulheres negras e jovens.

A neuromielite ótica é da mesma “família” da esclerose múltipla, a das chamadas “doenças desmielinizantes”. O nome é complicado, mas o conceito não é difícil de entender. A bainha de mielina é a camada protetora que envolve nossos neurônios, a chamada “massa branca” – essencial para a transmissão dos impulsos elétricos do cérebro por todo o organismo. Nessas doenças, a mielina é destruída e os neurônios param de funcionar adequadamente.

Como na esclerose múltipla, a neuromielite é causada por um erro no “processamento de dados” do nosso sistema de defesa. Por motivos desconhecidos, os anticorpos passam a ver o sistema nervoso como inimigo e atacam a mielina, um caso típico de “fogo amigo”. Também como no caso da esclerose, a neuromielite não tem cura, mas tem tratamento – e um tratamento bastante eficiente.

Descoberta crucial
Em 2004, um grupo de cientistas americanos fez uma importante descoberta sobre a doença ao identificar quem era o responsável pelo ataque do organismo contra a mielina – um anticorpo específico que age contra uma proteína do sistema nervoso. A descoberta fez diversos grupos no mundo todo se dedicarem ao estudo da neuromielite ótica. E é aí que a equipe brasileira, do neurologista Tarso Adoni, do Hospital das Clínicas de São Paulo, entra na jogada.

Por falta de um estudo abrangente, não se sabe quantas pessoas no Brasil têm essa rara doença. Mas, no HC, Adoni e seus colegas tratam cerca de 150 pacientes, que participaram do levantamento. No estudo, os médicos descobriram algumas características dos pacientes brasileiros: a maioria é afrodescente, mulher e jovem (de 20 a 40 anos em média).

Todas essas pessoas têm o anticorpo responsável pela doença. Então, Adoni resolveu testar a eficiência do exame disponível para a detecção. E descobriu que a taxa de eficácia do teste nos brasileiros é de 65%. No estudo americano, os cientistas identificaram uma taxa de 76% no mesmo exame.

Faltam dados
Para Adoni, ainda há poucos dados para explicar essa diferença. “Há um aspecto genético, é claro, porque a população brasileira é muito diferente da americana. Mas pode ser simplesmente uma questão estatística, já que os números não são muito altos”, explicou Adoni ao G1, durante a Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago, nos Estados Unidos, onde ele pretende se encontrar com os autores do estudo americano de 2004.

Os pesquisadores brasileiros apresentaram seu estudo para publicação científica, o que deve ocorrer até o final deste ano. A partir de então, o grupo vai trabalhar para levar o exame para o maior número possível de centros médicos públicos de referência, afirma o pesquisador. “Alguns laboratórios privados têm o teste, mas o nosso objetivo é ampliar para a rede pública, para realmente chegar até a população que mais precisa”, diz ele.

O tratamento da neuromielite ótica tem taxas altas de sucesso (vale lembrar, no entanto, que nenhum remédio garante 100% de eficácia) e os pacientes, em geral, conseguem levar vidas normais. Se a doença for detectada em seus estágios iniciais, é possível diminuir bastante as chances de novos ataques, que podem levar à cegueira e à tetraplegia.

* A jornalista Marília Juste viajou a convite da Biogen Idec

Fonte: G1

15 abril 2008

Brasileiros "caçam" genes que possam causar a esclerose múltipla

Doença faz as defesas do organismo se voltarem contra o sistema nervoso. Iniciativa internacional busca encontrar as causas do problema.

Um grupo de cientistas brasileiros está colaborando com uma iniciativa internacional em busca de causas nos genes para a esclerose múltipla, uma doença sem cura que pode debilitar gravemente os pacientes. O projeto, coordenado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, conta com a colaboração da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A esclerose múltipla é uma doença de causas desconhecidas que vira as defesas do organismo contra o sistema nervoso. No ataque, os nervos perdem a chamada bainha de mielina, que os recobre, e não conseguem mais transmitir sinais adequadamente. Os sintomas variam dependendo da área afetada e de outros motivos ainda desconhecidos da ciência, mas vão desde a falta de equilíbrio até as convulsões.

Além das causas da esclerose múltipla, a iniciativa britânica acredita que a variação na intensidade da doença também pode ter explicação genética. “Há um consenso geral de que um conjunto de genes pode aumentar a predisposição à doença e influenciar suas formas de evolução”, explicou ao G1 o neurologista Walter Arruda, do Hospital das Clínicas da UFPR, durante a Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago, nos Estados Unidos. “Enquanto algumas pessoas apresentam uma evolução mais tranqüila e uma vida quase normal, outras têm sintomas bem mais sérios”, afirma Arruda.

Multifatorial
O médico brasileiro explica que já se sabe, com base em estudos anteriores, que não existe um “gene da esclerose múltipla”. Existem, porém, grupos de genes ligados a problemas auto-imunes (os que fazem o corpo se voltar contra ele mesmo). “Mas isso não é suficiente para explicar por que a doença existe, e é isso que vamos tentar descobrir”, disse ele.

A equipe paranaense, coordenada por Rosana Schola, está selecionando dados e material genético para enviar ao grupo no Reino Unido. No futuro, acredita Arruda, os brasileiros devem entrar no trabalho de análise desses dados para procurar, por aqui mesmo, as causas da doença. “Temos um excelente laboratório de biologia molecular, então acho que esse é o caminho,” destacou.

A jornalista Marília Juste viajou a convite da Biogen Idec

Fonte: G1

05 abril 2008

Aniversários do mês de abril

Olá Time UPEM,

No mês de fevereiro não tivemos aniversariantes no grupo eno mês de março, como vocês sabem, eu estava passando uma fase meio difícil e esqueci de colocar os aniversários. Então expresso meus votos atrasados de felicidades para:
  • Rozana(é com Z mesmo) - 10 de março
  • Diogo - 20 de março
  • Mário - 23 de março

E também lembro e expresso o desejo de um ano de muitas conquistas para os aniversariantes de abril:

  • Dia 03 à Lúcia Maria
  • Dia 06 à José Luiz
  • Dia 12 à Vânia
  • Dia 15 à Alexandre
  • Dia 21 à Tatiana
  • Dia 25 à Cleide
  • Dia 29 à Marlene

Beijos a todos.