11 setembro 2007

Artigo publicado no Estadão

Olá Time UPEM,

Este texto que vou mostrar é um artigo do jornal inglês The Guardian que foi publicado no Estadão. Achei um pouco fantástico de mais, porque lendo parece uma coisa super simples. Estranhei também o fato de chamarem de vacina e estar sendo usado em quem já tem e.m. (vacina não é algo para prevenir?). Mas vale sabermos o que está sendo publicado por aí.

Beijos.

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Vacina de DNA contra esclerose passa por 1º teste
Após injeção, pacientes de doença degenerativa tiveram melhora

O primeiro teste em seres humanos de um vacina baseada em DNA para combater a esclerose múltipla foi considerado um sucesso por médicos americanos. A vacina funciona refreando a ação do sistema imunológico, que se torna hiperativo nas pessoas que têm a doença. Um pequeno grupo de células imunológicas começa a atacar o revestimento de mielina que envolve o sistema nervoso central. Essa cobertura ajuda a garantir que os sinais enviados ao longo dos nervos viajem rapidamente.

Os médicos chefiados por Amit Bar-Or do Instituto de Neurologia de Montreal, no Canadá, desenvolveram uma vacina que contém filamentos de DNA produtores de mielina. No estudo, 30 pacientes receberam injeção nos músculos.

O objetivo principal foi testar a segurança da vacina, a primeira a ser administrada em seres humanos para tratar uma doença auto-imune como a esclerose múltipla. Os efeitos colaterais tiveram duração breve e foram considerados moderados, segundo relatório publicado na revista especializada Archives of Neurology.

CONTAGEM DE LESÕES

Entre outras verificações, os pacientes foram submetidos a escaneamento do cérebro por ressonância magnética para examinar os danos causados pela doença. À medida que a esclerose múltipla progride, produz lesões que podem ser contadas e dimensionadas. No experimento, os pesquisadores viram o número de lesões cair até 64%. O tamanho das lesões também diminuiu, até 83%.

Os pesquisadores ficaram empolgados, mas pediram cautela. "Demonstramos nesse primeiro teste que o método é seguro e bem tolerado", escreveram. A equipe de pesquisadores começou agora uma experiência de maiores proporções: 12 meses de duração e 290 pacientes envolvidos.

A esclerose múltipla é uma doença degenerativa que atinge de 10 a 80 de cada 100 mil habitantes, dependendo da região do planeta.

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