Um estudo revelou que o fármaco oncológico MabThera (rituximab) pode ajudar a tratar a esclerose múltipla, tendo reduzido as lesões cerebrais em apenas quatro semanas após o início do tratamento, ao mesmo tempo que diminuiu o risco de agravamento da doença.
Segundo o estudo, publicado na “New England Journal of Medicine”, o fármaco conhecido como Rituxan ou MabThera, na Europa, onde é comercializado pela Roche, reduz os níveis de determinadas células do sistema imunitário chamadas células B. A demonstração inicial significativa do fármaco contra a esclerose múltipla confirma que essas células têm um papel importante na doença auto-imune.
No ensaio de 48 semanas, o Rituxan/MabThera foi administrado duas vezes nos primeiros 15 dias a 69 pacientes com esclerose múltipla recorrente-remitente, a forma mais comum da doença. Os investigadores utilizaram ressonâncias magnéticas ao cérebro para detectar pontos de inflamação dos nervos provocada pelo ataque equivocado do sistema imunitário, que pode danificar a função dos nervos.
Os pacientes que receberam o fármaco apresentaram 91 por cento menos lesões no cérebro, em comparação com os 35 pacientes que receberam placebo. O grupo do Rituxan/ MabThera teve 58 por cento menos recaídas, ou manifestação de novos sintomas neurológicos. O efeito protector aparente do fármaco contra as lesões apareceu rapidamente, em quatro semanas após a primeira dose.
Os fabricantes do fármaco, originalmente aprovado para o tratamento do Linfoma de Não-Hodgkin, já começaram um ensaio clínico para a forma mais grave da doença, a esclerose múltipla primária progressiva. Os resultados são esperados para o final de Junho.
O estudo encorajou as fabricantes Genentech Inc e Biogen Idec Inc, que esperam que ensaios maiores estabeleçam o fármaco como tratamento aprovado para esta doença neurológica debilitante.
Fonte: Network Medica, San Francisco Chronicle
Segundo o estudo, publicado na “New England Journal of Medicine”, o fármaco conhecido como Rituxan ou MabThera, na Europa, onde é comercializado pela Roche, reduz os níveis de determinadas células do sistema imunitário chamadas células B. A demonstração inicial significativa do fármaco contra a esclerose múltipla confirma que essas células têm um papel importante na doença auto-imune.
No ensaio de 48 semanas, o Rituxan/MabThera foi administrado duas vezes nos primeiros 15 dias a 69 pacientes com esclerose múltipla recorrente-remitente, a forma mais comum da doença. Os investigadores utilizaram ressonâncias magnéticas ao cérebro para detectar pontos de inflamação dos nervos provocada pelo ataque equivocado do sistema imunitário, que pode danificar a função dos nervos.
Os pacientes que receberam o fármaco apresentaram 91 por cento menos lesões no cérebro, em comparação com os 35 pacientes que receberam placebo. O grupo do Rituxan/ MabThera teve 58 por cento menos recaídas, ou manifestação de novos sintomas neurológicos. O efeito protector aparente do fármaco contra as lesões apareceu rapidamente, em quatro semanas após a primeira dose.
Os fabricantes do fármaco, originalmente aprovado para o tratamento do Linfoma de Não-Hodgkin, já começaram um ensaio clínico para a forma mais grave da doença, a esclerose múltipla primária progressiva. Os resultados são esperados para o final de Junho.
O estudo encorajou as fabricantes Genentech Inc e Biogen Idec Inc, que esperam que ensaios maiores estabeleçam o fármaco como tratamento aprovado para esta doença neurológica debilitante.
Fonte: Network Medica, San Francisco Chronicle
Publicado em Farmacia.Com
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